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quinta-feira, 31 de março de 2011

Ambientes Virtuais de Aprendizagem

Prof.Dr. José Roberto Alves da Silva

A tecnologia da informação vem crescendo e ganhando espaço, novos meios de difusão da informação estão sendo lançados no mercado e muitos deles tornam-se soluções possíveis para resolver, e em outros casos minimizar eventuais problemas onde os meios tecnológicos são fatores fundamentais para o processo.
De acordo com Carneiro (2003), é necessário que o professor conheça bem essas tecnologias, sua linguagem, as potencialidades de uso de convergências, riscos de falhas e, principalmente como integrá-las ao processo de ensino, transformando-as em meios que promovam a aprendizagem.
 O professor titular de posse de uma orientação poderá adotar metodologias ou técnicas de ensino adequadas e eficientes, buscando melhorar o índice de aproveitamento dos alunos na disciplina, incentivando-os na realização dos exercícios e trabalhos em grupos, estimulando-os a aprender e trabalhar em equipe, enfim diminuindo barreiras.
 A coordenação pedagógica precisa obter um retorno quanto ao aproveitamento dos alunos em determinadas disciplinas, buscando dessa forma obter subsídios concretos para trabalhar novas abordagens e metodologias de ensino com os professores titulares e assistentes.
 Carneiro (2003) enfatiza que o uso de tecnologias de informação e comunicação e de audiovisuais nos projetos de EAD é ainda um desafio, pois, por mais que formatos e usos dessas tecnologias e audiovisuais permitam interatividade em tempo real (aprendiz-máquina, aprendiz-professor/monitor ou aprendiz-aprendiz), os  cursos permanecem fortemente com formato e caráter tradicionais do ensino presencial.
 O setor educacional é um dos que mais cresce e atualmente percebemos o elevado índice de cursos de graduação e pós-graduação oferecidos à distância, onde novas ferramentas e ambientes estão sendo desenvolvidos com o objetivo de criar uma interatividade maior entre tutores e alunos.
Lévy observa que:
“A principal função do educador não pode mais ser uma difusão dos conhecimentos, que agora é feita de forma mais eficaz por outros meios. Sua competência deve deslocar-se no sentido de incentivar a aprendizagem e o pensamento.” (LÉVY, 2000, p. 171). 
A constatação feita por Lévy, que pode perfeitamente ser compreendida numa visão vygotskyana de aprendizagem  –  na qual se defende a figura do professor como um mediador do processo de ensino e de aprendizagem, esbarra num importante aspecto aqui observado, o da “supremacia do corpo discente sobre os docentes no que se refere ao manejo das novas tecnologias”.
Some-se a tal observação a pressão imposta pelo volume de informações hoje disponível e à dificuldade de organizar o tempo de modo a aproveitar adequadamente o que é relevante para uma formação de primazia. O professor, em meio a esse ambiente de constantes transformações, se vê, muitas vezes, solapado pelas tecnologias que são impostas, sem saber por onde recomeçar seu caminho em busca do aprimoramento de sua profissão.  Os vínculos entre práticas educativas e processos comunicativos estreitaram–se consideravelmente  por duas fortes razões, apontadas na obra de Libâneo  (2002, p.55) “os avanços tecnológicos na comunicação e informática e as mudanças no sistema produtivo envolvendo novas qualificações e, portanto novas exigências educacionais”. Diante da complexidade das relações comunicacionais do mundo contemporâneo, os educadores precisam aprender a pensar e a praticar comunicações midiatizadas, ainda em Libâneo 2002, p. 71)  “é preciso que aprendam a elaborar e a intervir no processo comunicacional que se realiza entre docentes e alunos por meio das mídias”.
Na EaD, professores, tutores e alunos são artífices de seu próprio desenvolvimento, dentro de um processo interativo de troca de saberes. Sendo assim, a avaliação de um processo de tal amplitude e de ramificações no seio das mediações interativas é de relevância capital, faz-se necessário então uma avaliação  do que se está fazendo em Educação Interativa, bem como refletir e averiguar se os profissionais que estão utilizando os recursos tecnológicos estão preparados para fazê-lo, uma vez que a EaD exige da parte dos professores e tutores uma formação continuada e permanente, uma auto-avaliação contínua frente a esta modalidade educativa. 
Os ambientes educacionais, mediados pela tecnologia, tendem a ser num futuro bem próximo a alavanca de inovações pedagógicas a serviço da construção dos saberes [Alava 2002]: tanto na modalidade de Educação a Distância quanto na modalidade presencial.
A importância das Tecnologias da Informação e da Comunicação (TICs) no mundo globalizado e sua incorporação nas áreas de conhecimentos podem significar avanços qualitativos no processo educacional, pois fornecem formas diversas de acesso à informação, permitindo que o conhecimento possa ser compartilhado entre um grande número de indivíduos, expandindo e incrementando o potencial de inteligência destes.
1.      Ambientes Virtuais de Aprendizagem
O Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) é um sistema desenvolvido especialmente para o estudo pela Internet, local onde são organizados os recursos e ferramentas para o acesso aos cursos, por meio da interação com os conteúdos, realização de atividades de aprendizagem, interação com o professor e colegas [Barbosa 2005], possibilitando o acesso a conteúdos das disciplinas, planos de ensino, calendário de atividades, participação no fórum, acesso a diversas mídias e possibilita ainda o contato com outros acadêmicos de uma disciplina ou  de um curso, além de recursos como: chat, fórum de discussão, FAQ (perguntas frequentes), mural, portifólio entre outros.
São softwares que auxiliam na montagem de cursos acessíveis pela Internet. Elaborado para ajudar os professores no gerenciamento de conteúdos para seus estudantes e na administração do curso, permite acompanhar constantemente o progresso dos estudantes. Como ferramenta para EaD, são usados para complementar aulas presenciais. Ex: Moodle, SOLAR, TelEduc etc.
Com os chamados Ambientes Digitais de Aprendizagem (Educação a distância na internet) a EaD ganhou a possibilidade de organizar de maneira mais controlada cursos, mescla de aulas presenciais e a distância, possibilidade de aulas apenas virtuais, integração com novas possibilidades de interação pela Internet, além da aproximação entre professores e alunos dentro do processo educativo. O número de ferramentas disponíveis para utilização também cresce a cada dia. São e-mails, fóruns, conferências, bate-papos, arquivos de textos, wikis, blogs, dentre outros.
Ressalta-se que, em todos estes ambientes, textos, imagens e vídeos podem circular de maneira a integrar mídias e potencializar o poder de educação através da comunicação. Além disso, a possibilidade de hiperlinks possibilita  o aumento do raio de conhecimento possível de ser desenvolvido pelos alunos.
Estes hiperlinks podem ser realizados tanto dentro do próprio ambiente digital de aprendizagem (entre textos indicados ou entre discussões em fóruns diferentes, por exemplo), como também de dentro para fora e de fora para dentro (em casos de pesquisas alargadas de discussões internas, nos quais se pode trazer ou levar conteúdo desenvolvido para a discussão).
Um ambiente virtual é um espaço fecundo de significação, onde seres humanos e objetos técnicos interagem potencializando a construção de conhecimentos e isso gera aprendizagem, podendo-se então afirmar que um AVA se presta para enfoques educativos não seqüenciais [Santos 2003].
 Tipicamente é um sistema de gestão de aprendizagem que possibilita formas diversas de produzir cursos e atividades didáticas, disponibilizar outros recursos hipermidiáticos, bem como acompanhar a participação do estudante podendo avaliar todo o seu percurso de estudo.
Para Silva (2003) um ambiente virtual de aprendizagem deve 
favorecer interatividade, entendida como participação colaborativa, bidirecionalidade e dialógica, além da conexão de teias abertas como elos que traçam a trama das relações. O informata que programa esse ambiente conta de início com o fundamento digital, mas para  garantir hipertexto e interatividade terá que ser capaz de construir interfaces favoráveis à criação. de conexões, interferências, agregações, multiplicidade, usabilidade e integração de várias linguagens (sons, textos, fotografia, vídeo) (p. 63).
O processo de aprendizagem em um ambiente virtual envolve uma mudança atitudinal em relação à utilização dos recursos didáticos disponíveis em um ambiente educacional. A possibilidade de hiperinteração gerada pela interatividade propõe uma releitura dessas ações, quando a “interatividade está na disposição ou predisposição para mais interação, para uma hiperinteração, para bidirecionalidade - fusão emissão-recepção - para participação e intervenção” [Silva 1998, s.p.]. 
Silva (2003) destaca que uma sala de aula on-line (caso do AVA) exprime o perfil de uma sala de aula engendrada pela co-autoria do professor e dos estudantes na construção da aprendizagem e da própria comunicação. Diante disso, o AVA pode então ser considerado como uma tecnologia intelectual, educacional, pois é um mecanismo que possibilita realizar modos de trabalho da mente de quem escreve e lê, virtualizando quase sempre uma função cognitiva, uma atividade mental [Lévy 2001].
Portanto, um AVA, enquanto recurso hipermidiático, pode ser considerado como uma sala de aula virtual, por ter pretensões pedagógicas e por ser um espaço de simulação e construção de uma inteligência coletiva, que se expande do lugar físico para o virtual [Dias 2000].
Além da possibilidade de interatividade, é importante também observar diversos outros aspectos técnicos, que permitam que o usuário de um AVA possa utilizá-lo de forma coerente e produtiva. O uso de conteúdos digitais multimídia, usados sobretudo com intenção de aprendizagem, são importantes dois critérios de qualidade: usabilidade e acessibilidade.
A questão da usabilidade de um ambiente virtual está vinculada sobretudo à uma questão estética, pois através dela as interfaces podem se tornar mais motivadoras, participativas e agradáveis aos alunos, propiciando o uso prazeroso de um AVA, e permitindo que eles atinjam o seu principal objetivo: aprender. Porquanto, a usabilidade pode ser definida como a habilidade do usuário em utilizar sites e acessar o conteúdo deles de modo mais efetivo.  
No livro Os sete saberes necessários à educação do futuro, Morin apresenta o que ele mesmo chama de inspirações para o educador ou os saberes necessários a uma boa prática educacional. Construídos a partir de olhares diante do mundo, os saberes são frutos das expressões sociais e culturais dos sujeitos. Os olhares são corriqueiros, atentos, interpretativos, abrangem o cotidiano e a ele dão significados. Desse modo, é possível compreender o mundo a partir das leituras feitas pelos saberes locais. Os saberes são vários e assim também o são as suas expressões: desenho, fala (discursos), gestos, escrita, pintura, escultura, fotografia, música, dança, teatro.
Os saberes locais são constituídos pelas experiências cotidianas dos sujeitos, e, ao mesmo tempo, os sujeitos fundamentam-se nesses saberes para o desenrolar das relações cotidianas. Os saberes não hegemônicos carregam outras imagens, outras visões, novas paisagens, que ultrapassam o conhecimento científico. São significados que remetem à familiaridade, aos laços afetivos, à densidade da vida.
Entendemos que as práticas docentes no âmbito do ensino médio devem levá-los à condição de produtores de conhecimento e de refletirem em suas próprias práticas por meio da pesquisa-ação ou da prática reflexiva.
Acreditamos que há professores/as que produzem conhecimentos e saberes pedagógicos na sua sala de aula e com seus pares na escola e não são professores/as-pesquisadores/as, a despeito de poderem produzir mais do que professores que escolhem intencionalmente ser pesquisadores/as.
A diferença entre um/a professor/a que produz conhecimentos e saberes e mantém uma postura interessada e um/a professor/a-pesquisador/a é que o primeiro muitas vezes não sabe ou não quer manejar os instrumentos e sistematizar sua produção de forma que seu conhecimento possa ser reconhecido como pesquisa.

2.      Referências Bibliográficas

ARAÚJO, Sandra Maria (2007). Capacitação de Professores para Atuação em EAD: Um Estudo de Caso. Dissertação de Mestrado apresentada à Universidade Federal do Ceará e Universidade Norte do Paraná. Brasília.
BARBOSA, Melgaço R. (org.) (2005) “Ambientes Virtuais de Aprendizagem”, São Paulo: Artmed.
CARNEIRO, Vânia Lúcia Quintão (2003). Televisão, vídeo e interatividade em educação a distância: aproximação com o receptor-aprendiz. In: Fiorentini, Leda Maria Rangearo; MORAES, Raquel de Almeida (orgs.) - Linguagens e interatividade na Educação a Distancia, Rio de Janeiro: DP&A. 
DIAS, Paulo. (2000). Hipertexto, hipermédia e media do conhecimento: representação
distribuída e aprendizagens flexíveis e colaborativas na Web. Universidade do Minho. Revista Portuguesa de Educação, v. 13, n. 1, p. 141-167. 
GIL, Antonio C. (2008) “Como elaborar projetos de pesquisa”. 4.ed. 11. reimp. São
Paulo: Atlas. 
GROSS, Eduardo; Santana, Lucio Ferreira; Sousa, Maria Cristina Salvadero de; Cunha,
Rosangela Maria. “Motivar para o ensino a distância no ambiente Moodle”. Revista da pós-graduação UNIFIFO, acessado em http://www.fieo.br/edifieo/index.php/pos-graduacao/article/viewFile/145/238. 2007.
KENSKI, Vani Moreira. Aprendizagem mediada pela tecnologia. In: Revista Diálogo Educacional, Curitiba, v. 4, n.10, p.47-56, set./dez. 2003.
LÉVY, Pierre. (2001) “O que é o virtual?”. Rio de Janeiro: Editora 34.
LIBÂNEO, José Carlos.  Adeus professor, adeus professora?  : novas exigências educacionais e profissão docente / José Carlos Libâneo. – 6. Ed. – São Paulo: Cortez, 2002 – (Coleção Questões  
 LITWIN, Edith. (Org.). Educação a distância: temas para o debate de uma nova agenda
educativa. Porto Alegre: Artmed, 2001.
PRETTI, Oreste (Org.)  Educação à distância:  inícios e indícios de um percurso. Cuiabá: UFMT, 1996.
MORIN,Edgar(2000). Os sete saberes necessários à educação do futuro. Cortez, 2000.
SANTOS, Boaventura de Sousa(2006). A gramática do tempo: para uma nova cultura política. São Paulo: Cortez.
SANTOS. Edméa O. (2003). Ambientes virtuais de aprendizagem: por autorias livre, plurais e gratuitas. Revista FAEBA, v.12, no. 18. www.login-aprendizagem.com.br/moodleteste/file.php/1/ava.pdf, Acesso em Julho, 2010.
SILVA, E. L., MENEZES, E. M. (2000) Metodologia da pesquisa e elaboração de dissertação. 2000
SILVA, Marco. (2003). Criar e professorar um curso  on-line: relato de experiência. In: SILVA, Marco (org). “Educação on-line”. São Paulo: Edições Loyola, p. 51-73.
SILVA, Marco. (1998). Que é interatividade. Boletim Técnico do Senac, Rio de Janeiro, v. 24, n. 2, maio/ago. p. 27-35.  http://www.senac.br/BTS/242/boltec242d.htm, Acesso em Julho, 2010.


Aprendizagem mediada pela tecnologia

Já não é mais novidade que estamos presenciando uma nova sociedade que integra cada vez mais os aparatos tecnológicos, definida como Sociedade da Informação Digital ou em Rede. A contribuição que tal sociedade nos aponta se relaciona com uso das tecnologias digitais e sua provável articulação com o processo ensino e aprendizagem como defende Kenski( 2003)

As tecnologias digitais de comunicação e de informação possibilitam novas formas de aprendizagens. Proporcionam processos intensivos de interação, de integração e mesmo a imersão total do aprendiz em um ambiente de realidade virtual.
Os atributos das novas tecnologias digitais tornam possíveis os usos das capacidades humanas em processos diferenciados de aprendizagem. A interação proporcionada por softwares especiais e pela Internet, por exemplo, permite a articulação das redes pessoais de conhecimentos com objetos técnicos, instituições, pessoas e múltiplas realidades... para a construção de espaços de inteligência pessoal e coletiva.
A aprendizagem não precisa ser mais apenas um processo solitário de aquisição e domínio de conhecimentos. Ela pode ser dar de forma coletiva e integrada, articulando informações e pessoas que estão em locais diferentes e que são de idade, sexo, condições físicas, áreas e níveis diferenciados de formação.
O ideal dessa nova sociedade da informação digital é a garantia de acesso à informação para todos, indiscriminadamente. ( p.51-52)

Por outro lado, tal contribuição certamente só poderá ser possível caso haja mudança na prática de formação e atuação docente, cabendo que as instituições de ensino superior façam modificações em suas estruturas curriculares e pedagógicas voltadas à formação de professores para atuarem na Educação Básica em nosso país. Para tal mudança, a autora justifica que:

Na sociedade atual, em constante atualização e reciclagem, as pessoas nunca se encontram plenamente “formadas”. Ao contrário, o processo dinâmico de interações cotidianas com novas informações coloca-as em estado de permanentes aprendizagens. Esse movimento constante leva-nos à redefinição do processo de aquisição de conhecimentos, caracterizados como saberes personalizados, flexíveis e articulados em permanente construção individual e social.
As aprendizagens, por sua vez, ao invés de se constituírem como um corpo sólido de conhecimentos determinados previamente e historicamente datados se constitui como aprendizagens abertas, não lineares e mutáveis. Aprendizagens descartáveis, seletivas, múltiplas e em permanente atualização. (p.53)

Diante de tal proposição, apresentamos algumas ferramentas que podem auxiliar este processo de mudança nas práticas docentes evidenciadas na escola pública, pois concordamos que:
As atuais tecnologias digitais de comunicação e informação nos orientam
para novas aprendizagens. Aprendizagens que se apresentam como construções criativas, fluidas, mutáveis, que contribuem para que as pessoas e a sociedade possam vivenciar pensamentos, comportamentos e ações criativas e inovadoras, que as encaminhem para novos avanços socialmente válidos no atual estágio de desenvolvimento da humanidade.(p.55)


Materiais Educacionais Digitais

Blog - (contração do termo "Web log"), é um site cuja estrutura permite a atualização rápida a partir de acréscimos dos chamados artigos, ou "posts". Estes são, em geral, organizados de forma cronológica inversa, tendo como foco a temática proposta do blog, podendo ser escritos por um número variável de pessoas, de acordo com a política do blog.
Os blogs começaram como um diário online e, hoje, são ferramentas indispensáveis como fonte de informação e entretenimento. O que era visto com certa desconfiança pelos meios de comunicação virou até referência para sugestões de reportagem.
A linguagem utilizada pelos blogueiros foge da rigidez da praticada nos meios de comunicação deixa o leitor mais próximo do assunto, além da possibilidade do diálogo entre comunicador e audiência.
Atividade – faça o seu blog acessando  https://www.blogger.com/start

Chat - Em português significa "conversação", ou "bate-papo" usado no Brasil, é um neologismo para designar aplicações de conversação em tempo real.
Vamos avaliar a aula anterior no chat, acessando http://bpbol.uol.com.br/

Ambientes Virtuais de Aprendizagem são softwares que auxiliam na montagem de cursos acessíveis pela Internet. Elaborado para ajudar os professores no gerenciamento de conteúdos para seus estudantes e na administração do curso, permite acompanhar constantemente o progresso dos estudantes. Como ferramenta para EAD, são usados para complementar aulas presenciais. Ex: Moodle, SOLAR, TelEduc etc.
Com os chamados Ambientes Digitais de Aprendizagem (Educação a distância na internet) a EaD ganhou a possibilidade de organizar de maneira mais controlada cursos, mescla de aulas presenciais e a distância, possibilidade de aulas apenas virtuais, integração com novas possibilidades de interação pela Internet, além da aproximação entre professores e alunos dentro do processo educativo. O número de ferramentas disponíveis para utilização também cresce a cada dia. São e-mails, fóruns, conferências, bate-papos, arquivos de textos, wikis, blogs, dentre outros. Ressalta-se que, em todos estes ambientes, textos, imagens e vídeos podem circular de maneira a integrar mídias e potencializar o poder de educação através da comunicação. Além disso, a possibilidade de hiperlinks traz o aumento do raio de conhecimento possível de ser desenvolvido pelos alunos. Estes hiperlinks podem ser realizados tanto dentro do próprio ambiente digital de aprendizagem (entre textos indicados ou entre discussões em fóruns diferentes, por exemplo), como também de dentro para fora e de fora para dentro (em casos de pesquisas alargadas de discussões internas, nos quais se pode trazer ou levar conteúdo desenvolvido para a discussão). Assim, pode-se diferenciar inclusive as nomenclaturas que são dadas à educação promovido a distância.
Vamos realizar um passeio no ambiente virtual (moodle) da UEPA, acessando http://www.uepa.br/necad/
O Ministério da Educação disponibiliza vários materiais educacionais digitais para os professores em nosso país, por meio de uma portal na internet . Vamos visitá-lo  e aproveite faça seu cadastro, acessando http://portaldoprofessor.mec.gov.br/index.html.
Esperamos que as atividades aqui propostas possam contribuir para o seu processo de inserção no contexto digital e modificar a sua prática docente no ambiente escolar, ressaltando que tais ferramentas não resolverão os problemas enfrentados no cotidiano da escola, mas podem contribuir para uma nova postura dos estudantes e dos professores na condição de sujeitos na construção do conhecimento.

Referência.
KENSKI, Vani Moreira. Aprendizagem mediada pela tecnologia. In: Revista Diálogo Educacional, Curitiba, v. 4, n.10, p.47-56, set./dez. 2003.